top of page
HacKeD By AnGeL & Circassian / Die Israil
www.0t0.jimdo.com


Sobre Hugo Seia
Hugo Seia nasceu em Maquela do Zombo, Angola, mas considera-se filho da linda cidade de São Filipe de Benguela, onde estudou, se fez homem e casou. É descendente de duas famílias conhecidas, Victória Pereira, da parte do pai e Jansen Verdades, da mãe.
Seu pai foi um dedicado caçador amador de caça grossa e Hugo seguiu-lhe obviamente os passos, tendo sido, desde que se lembra existir, a sombra daquele que sempre considerou o seu melhor amigo e o grande professor da sua vida.
Aos 18 anos de idade, Hugo resolveu abandonar os estudos e ingressar no Quadro Administrativo de Angola, apenas e só porque essa decisão lhe permitiria viver em regiões isoladas e ricas em vida selvagem. Na qualidade de chefe de posto do Quadro Administrativo, fez controlo de animais selvagens em defesa das populações locais, em especial de elefantes e leões. Curiosamente, quando Hugo esteve colocado no distrito da Lunda, região com uma enorme população de leões naquele tempo passado, recebia um prémio monetário por leão eliminado, após comprovado ataque a pessoas e bens, cujo valor rondava um terço do seu salário mensal.
O seu sonho, porém, não passava por dedicar muito do seu tempo metido num gabinete, sentado a uma secretária coberta de papéis. Por essa razão, em 1970 e quando ainda era jovem, aceitou um convite para enveredar pela carreira de guia de safaris de caça grossa, trocando o funcionalismo público pela companhia Angola Safaris, que operava no distrito do Cuando-Cubango, região então conhecida por “terras do fim do mundo”. Essa decisão, como Hugo afirma, permitiu-lhe familiarizar-se com a Natureza e, principalmente, com a fauna do seu País e dos outros onde exerceu a sua profissão, adquirindo simultaneamente conhecimentos profundos sobre os animais selvagens e a sua relação com o homem que lhes rouba o espaço.
Foi esse contacto directo com a Natureza Africana, diz ainda Hugo, que o incentivou a desenvolver o gosto pela pintura, pela fotografia e pela escrita, soluções que encontrou para estar com os “seus” bichos e com África durante os períodos em que se encontra em casa.
Hugo Seia trabalhou, para além de Angola, no Sudão, na República Centro-Africana, nos Camarões, na Namíbia/Caprivi/Bushmanland, na África do Sul, na Zâmbia, na Tanzânia e no Botswana, continuando activo apesar da sua idade.
PINTURA A ÓLEO:
Hugo Seia pinta a óleo sobre tela, tendo exposto o seu trabalho, pela primeira vez, aos 16 anos de idade, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Benguela, local onde realizou a segunda exposição quatro anos mais tarde.
A sua agitada carreira profissional impediu-o de continuar a pintar regularmente e, durante um longo período de tempo, fê-lo esporadicamente e apenas para familiares e amigos.
Em 1981 fixou residência em Portugal, aproveitando o tempo que permaneceu em casa para voltar a pintar, tendo realizado desde então as seguintes exposições:
= 1984 - Num evento relacionado com safaris, em Madrid-Espanha;
= 1985 - Na Galeria de Arte de San Lucas, em Portimão-Portugal;
= 1985 - No Centro Comercial Palmeiras, em Oeiras-Portugal;
= Entre 1986 e 1990, realizou exposições na cidade de Dallas, Estados Unidos da América;
= 2003 - No Espaço Montepio, em Alcabideche-Portugal;
= 2004 - No Restaurante-Galeria “Jardim do Marquês”, em Algés, numa mostra colectiva, com a pintora Cremilda Cardoso, também Angolana e radicada na África do Sul, e com o conhecido escultor Português, Luís Valadares;
= 2007 - Na Loja Kettner, em Lisboa-Portugal;
= 2008 - Na Câmara Municipal de Odivelas, Portugal;
= 2009 - No Parque das Nações, Portugal, por ocasião de um aniversário da independência de Angola, numa mostra colectiva de artistas Angolanos;
= 2011 - No Centro de Exposições, em Santarém-Portugal.
= 2014 - Galeria CIALEC, Córdoba-Espanha
Sobre a sua pintura recebeu várias criticas, como é natural, mas também elogios e incentivos, tendo sido os de Albano Neves e Sousa que guarda com mais carinho. O Mestre Angolano escreveu sobre Hugo o seguinte:
“- Pois é... África não se finge. Ou está dentro da gente e extravasa ou então nada feito!
Há, porém, várias Áfricas – a das gentes e a dos bichos. O Hugo Seia escolheu a dos bichos, pois não se limita a caçar com armas e caça também com tintas. Ao ver os seus elefantes, senti-me levado outra vez aos grandes safaris de outros tempos!....
Julguei que só eu é que fabricava “saudades”, mas tenho pelo menos este angolano seguindo as minhas pegadas...Caçador é assim!”
Hugo considera Albano Neves e Sousa o melhor pintor da sua Terra, o Mestre que imortalizou as gentes e as cores de Angola.
As capas dos livros "Angola Evocações" e "Só se foi Amanhã", de António José Fermino e de Fernando da Fonseca Santos, respectivamente, foram baseadas em pinturas de Hugo Seia.
Hugo está representado em colecções em Portugal, Espanha, França, Suécia, Brasil, Estados Unidos da América e Austrália.
LIVROS E REVISTAS:
Hugo Seia também escreve, sobre África como não poderia deixar de ser, tendo os seguintes livros publicados:
1 - “Mundjamba - A Vida de um Caçador Africano”, edição do autor, publicado em Portugal, esgotado oito meses depois de ser apresentado ao público;
2 - “Mundjamba - The Life Story of an African Hunter”, publicado pela Editora Trophy Room Books, nos Estados Unidos da América;
3 – “Mundjamba II – A Caça e o Caçador Africano”, edição do autor, publicado em Portugal, esgotado em 2011;
4 – “Under Any Kind of Cover”, publicado pela Editora Trophy Room Books, nos Estados Unidos da América;
5 – “Caçadores Africanos”, edição do autor, publicado em Portugal;
6 – “Cazadores Africanos”, publicado pela Editora Solitário, de Madrid, Espanha;
7 – “O Mundo dos Bichos”, edição do autor, publicado em Portugal.
À excepção de “O Mundo dos Bichos”, que se trata de um romance cujos protagonistas são os animais selvagens e, obviamente, o homem que lhes invadiu o espaço, editado em formato médio, todos as restantes publicações estão editadas em formato grande (+ - 23,5 x 32,5 cm), impressas em papel couché, com capa dura e sobrecapa envernizada, cosidos, com aproximadamente 500 páginas e 500 fotografias.
Hugo tem uma nova obra aguardando por patrocínios para ser publicada, composta por dois volumes de grande formato, com aproximadamente 500 páginas cada e 2.000 fotos no total.
Hugo colaborou em “African Hunter II”, um livro publicado por Safari Press, nos Estados Unidos da América, por muitos considerado a bíblia do caçador, escrevendo sobre Angola e a fabulosa Palanca Negra Gigante.
Hugo colaborou com narrativas suas no livro “The Best of African Hunting”, publicado por African Hunting Gazette, e também com “On the Tracks of the Big Five in Angola”, um livro escrito pelo lendário caçador Africano, Jorge Alves de Lima.
Hugo foi ainda convidado para fazer o prólogo de dois livros, o primeiro intitulado “Cazadores de Elefantes - Hombres de Leyenda”, da autoria de Tony Sanchez-Ariño, um dos caçadores profissionais mais conhecidos do mundo dos safaris de caça grossa, e o segundo de Isabel Quintanilla, intitulado “Nyama”.
Hugo colabora também com várias Revistas publicadas em Portugal, Angola, África do Sul, Tanzânia, Espanha e França.
FOTOGRAFIA:
Hugo fotografa a fauna selvagem e paisagem de África, tendo uma vasta colecção de fotografias, parte delas digitalizadas.
Paralelamente às outras actividades que desenvolveu na sequência do seu trabalho, Hugo dedicou-se à fotografia e ao tema que mais o entusiasma: os seus “bichos”, como carinhosamente se refere aos animais selvagens da imensa fauna africana.
Hugo Seia ofereceu a quase totalidade da imagem que ilustra o livro "Memórias de Caça em África", de Manuel de Lancastre, oferecendo, igualmente, muito material fotográfico usado por revistas nacionais e estrangeiras.
Hugo afirma que fotografar a vida selvagem não é tarefa fácil. Os animais selvagens nem sempre permitem aproximações que garantam qualidade fotográfica e, quando o objectivo do fotógrafo são os bichos convencionalmente considerados feras, a sua reacção pode ser muito diferente daquela que é conhecida e tida como normal, o que, para além da dificuldade que pode criar, pode igualmente incluir o factor perigo na acção de quem está concentrado na câmara que manobra.
“A minha paixão pela fotografia, aliás como o gosto pela escrita e pela pintura, nunca teriam dado frutos se não tivesse optado por uma carreira profissional que me permitisse um contacto tão directo com a natureza...”, refere Hugo, “... Se não conhecesse as reacções dos animais, as comuns e as pouco previsíveis na presença do ser humano, não teria tido a oportunidade de usar uma máquina fotográfica na hora exacta e no local certo!"
About Hugo Seia
Hugo Seia was born in Maquela do Zombo, Angola, but he considers himself a son of the beautiful city of Benguela, where he studied, grew up and got married.
His father was a keen big game hunter and Hugo was his all time companion, becoming himself a hunter when he was still a child. At the age of 18 he decided to give up his studies and started working for the Angolan government on very remote and wild regions, as an official representative, being a game ranger among several other duties. During a good number of years, he operated in real wild paradises, some with serious problems caused by man and cattle eating lions, aggressive hippos and crocodiles or demolishing elephants. As a curiosity, Hugo was paid to get rid of lions - he was getting close from one third of his monthly salary for each eliminated problematic animal. He was also culling elephants in the Okavango district, responsible for damages and injuries against the local human population.
He became a professional hunter in 1970, working for the well-known Angola Safaris Company, operating in the Okavango district, bordering Namibia, Caprivi and Zambia, at the very isolated region called “the land at the end of the world”.
His life, close to the nature and far away from civilization, in Angola and also in other African countries where he worked, gave him the privilege of learning a lot about wild animals, developing a special interest about wild life painting and photography, as well as writing about his experiences.
Besides Angola, Hugo has been working in Sudan, Central-African Republic, Cameroon, Namibia/Caprivi/Bushmanland, South-Africa, Zambia, Tanzania and Botswana.
OIL PAINTING:
Hugo Seia paints wildlife and African landscapes. He also paints portraits. He showed his work for the first time in Benguela-Angola, when he was 16 years old only. Four years later he did his second exhibition, also in Benguela.
His agitated professional life kept him away from home for long time and he could not paint as much as he would like. In 1981 only, after moving to Portugal in order to have his daughters in a Portuguese school, he started working as a freelancer and finally had time to paint and write about his african memories.
Painting Exhibitions:
= 1984 - At a Hunting Show, Madrid-Spain
= 1985 - Art Gallery San Lucas, Portimão-Portugal.
= 1986 - Centro Comercial Palmeiras, Oeiras-Portugal.
= 1987 to 1990 - Exhibitions in Dallas-USA.
= 2003 - Espaço Montepio, Alcabideche-Portugal.
= 2004 - Restaurant-Gallery Jardim do Marquês, Algés-Portugal.
= 2007 - Kettner, Lisboa-Portugal.
= 2008 - Câmara Municipal de Odivelas-Portugal.
= 2009 - Parque das Nações-Portugal.
= 2011 - Centro de Congressos, Santarém-Portugal.
= 2014 - CIALEC Gallery, Córdoba-Espanha
The covers of two books, "Angola Evovações" and "Só se foi Amanhã", written by António José Fermino and Fernando da Fonseca Santos, respectively, are based on Hugo's paintings.
Hugo Seia is represented in many private art collections in Portugal, Spain, France, Sweden, Brazil, United States of America and Australia.
BOOKS AND MAGAZINES:
Hugo Seia wrote the following books:
1 - “Mundjamba - A Vida de um Caçador Africano”, published in 1995 in Portugal, sold out eight months after being presented to the public: 450 pages, 430 photos, hard cover, couché paper, large format.
2 - “Mundjamba - The Life Story of an African Hunter”, published in 1995 by Trophy Room Books (USA): 300 photos, hard cover, large format.
3 - “Mundjamba II - A Caça e o Caçador Africano”, published in 1999 in Portugal, sold out: 500 photos, hard cover, couché paper, large format.
4 - “Under Any Kind of Cover”, published in 2001 by Trophy Room Books (USA): 400 photos, hard cover, large format.
5 - “Caçadores Africanos”, published in 2004 in Portugal: 420 photos, hard cover, couché paper, large format.
6 - “Cazadores Africanos”, published in Spain in 2007 by Editora Solitario: 400 photos, hard cover, large size.
7 - “O Mundo dos Bichos”, published in 2006 in Portugal: many photos, soft cover, couché paper, medium size.
Hugo has a new book ready to be published, in two volumes, each with 500 pages approximately, 2.000 photos in total, waiting for a financial support to go ahead.
Hugo has also been invited by Safari Press, publisher of “African Hunter II”, a book known as the “Hunter's Bible”, to write about Angola and the elusive Giant or Royal Sable, and he also made the prologues for two books, the first called “Cazadores de Elefantes - Hombres de Leyenda”, written by the famous professional hunter, Tony Sanchez-Ariño, and the second one called “Nyama”, written by Isabel Quintanilha.
Hugo has a couple of his stories in the book “The Best of African Hunting”, published by African Hunting Gazette, as well as in “On the Tracks of the Big Five in Angola”, a book written by the legendary hunter, Jorge Alves de Lima.
Hugo Seia is also collaborating with hunting magazines, published in Portugal, Spain,France, Angola, South Africa and Tanzania.
PHOTOGRAPHY:
As it happened to other activities related to Africa, photography has been for Hugo a deep passion. Since he was a youngster, a photo camera has been an inseparable companion, collecting along the time spent in the bush an important collection of wild life and landscape images from the countries where he has been working at.
Hugo says that wild life photography isn´t an easy job. The wild animals do not always allow the desired range of action and when the objective is the called dangerous game, the photographer must be aware of animal reactions, which might be totally different from the normal one and lead to serious accidents.
Hugo’s photography work has been obviously facilitated by the experience gained during his long professional career and also by the opportunities that easily come into view to whom spend long time in close contact with Nature.
"Memórias de Caça em África", a book written by Manuel de Lancastre is illustrated mostly with photos belonging to Hugo, and quite a few national and international magazines are also using his photograph material.
Hugo Seia feels a great pleasure in sharing his memories with everyone who loves Africa, mainly those who are interested in its marvellous wild life and its beautiful and unique colours.

Tirando fotos algures em África
Taking photos somewhere in Africa

Maria Alice que há muito tempo se tornou a minha companheira de uma longa aventura africana
Maria Alice, my african adventure companion

Minha família
My family

bottom of page